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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Eco Moda une o moderno e o sustentável


O Valor do Sustentável
E a Moda Utilitária
por Gregory Martins
No mês de setembro recebi o convite para colaborar com a 3ª edição da Wazap Mag, uma publicação catarinense que merece toda (e mais) admiração que vem recebendo. Diferente da matéria publicada na 1ª edição da revista, esta trouxe a sustentabilidade como tema, e ela começa assim:
‘Desastres naturais são presenciados pelo homem desde os mais remotos tempos. Hoje estes eventos receberam nova roupagem, e tomam posse nos estudos ao redor do mundo sobre a ação humano nociva à manutenção natural.’
O pensamento sustentável caminha pelas mais diversas áreas humanas e é na economia que ele ganha traços bem delineados. Compreendendo que sustentabilidade difere de ecologia por linhas distintas que se cruzam em diversos momentos. Sustentabilidade é uma forma de gestão que valoriza devidamente todas as áreas de produção.
O italiano Carlo Vezzoli em seu estudo sobre o Design do Ciclo de Vida, e em seu livro Design for Environmental Sustainability, expõe que é preciso presar pela durabilidade do produto de moda. Para a indústria significa sobrecarregar o número de pesquisas, diminuir os números de produção e elevar os preços em uma tentativa de evitar o excessivo corte de gastos. A britânica Suzanne Lee vai além das palavras e demonstra em materiais utilizando uma técnica conhecida e a renovando para o benefício da moda: o Kombucha. O processo envolve a alimentação de bactérias através de litros de chá resultando em manofibras de celulose que, após secarem, podem ser costuradas normalmente e tingidas com uso de extratos de vegetais e frutas.

O comércio guarda grandes segredos, mas o repasse de taxas, tributos e pesquisas não é um deles. Roupas ecológicas são mais caras para toda a cadeia que as envolve. No fim da linha, o consumidor arca com todo e qualquer aumento de custo do fabricante. Mas terá a nossa consciência dinheiro suficiente para pagar por um produto tão semelhante aos demais?
Acredito que precisamos nos deparar com benefícios concretos para avançar em direção ao consumo consciente. Pouco efeito tem uma peça dita sustentável se trazida da China e levada de caminhão por um motorista mal remunerado ao outro canto do Brasil. Talvez pior seja a venda de uma camiseta ecológica cuja composição 100% algodão já estava em estoque e apenas recebeu um adesivo para elevar seu custo. Em situações extremas de arrependimento coletivo, ainda mais inútil seria correr para o mercado atrás de um rótulo, um e apenas um, que justifique todo o seu passado poluidor trazido para casa em uma eco bag. Esta, por sinal, comprovadamente uma estupidez!
Consciência custa caro. Algo tão próximo como alguns domingos pela manhã exemplificam com perfeição. Penso que é preciso renovar e agir. Já comentei no texto sobre o uso de mão de obra em situação análoga à escravidão por parte da Zara:

‘Se ativismo online mudasse alguma coisa, ele seria proibido’

A matéria completa você encontra nas páginas 42 e 43 no link. - Moda MasculinaSobre moda sustentável masculino

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